Viagem à Jerusalém

... ou "Ierushalém", como dizem por aqui.


Shalom Shabbat, parentes, amigos(as) e visitantes. No episódio de hoje... okey, corta essa. Hoje o post é dedicado à viagem à viagem para Israel que o nosso grupo fez no dia 04/12.
Fomos nós do grupo ASH + o veterano Virgílio e a Paulinha (esta, que por ser militar, salvou o grupo de algumas revistas de rotina por parte dos Israelenses).
Tivemos alguns contratempos no início de nossa viagem, mas tudo prosseguiu normalmente após concordarem com o (óbvio) fato de que todos os carros tinham GPS e todos poderiam formalizar o caminho até Jerusalém.
Abaixo segue o trecho que nós optamos fazer.... aproximadamente.
Por quê "aproximadamente"? Bem, o GPS do nosso carro (vulgo Almir, "Pode ir meu querido, tá tranquilo...") nos orientou por um caminho que iria passar pela Rota 6. O que é a rota 6? A rota 6 é uma via paga, id est, com pedágio. O valor é automaticamente debitado na fatura do dono do carro (através da placa do veículo) e o valor é pago por trecho, então, a coisa mais sábia a se fazer é evitar essa estrada ao máximo. Até porque, as estradas são ótimas. Então, quando descobrimos que o Almir estava nos levando diretamente para a estrada da falência, resolvemos alterar nossa rota manualmente. Nosso trecho pegava a Rota 2, mais tarde a 20 e inclusive a 1... então, "aproximadamente" foi este o trecho que tivemos que fazer.


Bem, após chegarmos, tivemos tempo para ir em um museu. Infelizmente um museu diferente do que o resto do grupo (que já havia chegado há mais de meia hora) estava passeando. Enfim, ficamos esperando eles do outro lado do outro museu, para seguirmos em direção ao Muro das Lamentações.

Definitivamente, uma das características de Jerusalém é o trânsito caótico. Não sei se é sempre assim ou se era por causa do Shabbat, mas é simplesmente péssimo de dirigir. É um verdadeiro exercício da paciência... nem mesmo entendo como que permitem porte de armas por aqui e ninguém nunca se mata no trânsito.

Subindo nessa construção (hotel) é possível ter uma vista de boa parte da Jerusalém, inclusive da Cúpula da Rocha

Mah óiê! De onde vem esta caravanãn? - ao fundo a Cúpula da Rocha

Algumas galerias antes do muro das lamentações - várias lojas, restaurantes e pubs...

Entrada para o Muro das Lamentações



Eifo ha gamal sheli? (onde está o meu camelo?)

É interessante que as ruas que antecipam o muro das lamentações são bastante estreitas, as pessoas andam de bicicleta ou com carrinhos puchados a mão. Parece um local perdido no tempo. Muitas lojas vendendo bujigangas e se tu parar para olhar alguma coisa, certamente o vendedor vai começar a te empurrar todas as quinquilharias que ele tiver. E eles aprendem rapidamente a língua do pessoal de fora. Crianças com 5 anos já sabem te dizer o preço das coisas em inglês e só deles ouvirem a sonoridade da língua, mesmo sem saber falar uma palavra em português, eles já sabiam de onde éramos e saiam dizendo: "Kaká! Ronaldo! ..." - incluvive passou um senhor e provocando o colega Dimitrius (da Altus) que estava vestido com o uniforme do Internacional : "Tem algum gremista aqui?".
Obviamente, o senhor citado era brasileiro. Inclusive se dizia Corintiano (ô racinha ein!).



No mais foi isto. Ao final do dia voltamos para casa, exaustos da viagem.

Até agora, esta foi a viagem que eu mais gostei. Realmente recomendo!

Ah, claro, como não poderia deixar, segue uma foto do Muro das Lamentações do lado masculino. Existem dois lados, um onde só as mulheres podem entrar e outro que só os homens podem entrar. O lado dos homens é maior (e melhor, e mais rápido, e mais inteligente :P) e ainda por cima existe uma espécie de biblioteca com textos religiosos (em hebraíco!).

Seguem as fotos:


Então, é isto pessoal, um forte abraço e um ótimo final de semana para todos!

1 comentários:

Unknown 5 de dezembro de 2009 às 14:36  

Realmente uma linda viagem, filho! Adorei as fotos e tua indumentária árabe está demais!
Beijos. Saudades...

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